BIANCA STIEVANO – Editora independente · Livraria afetiva · Serviços literários

Outro dia, estávamos trocando votos de feliz ano novo. Esperança renovada de que 2022 seria um ano melhor que os dois últimos. Muitas promessas e sonho de grandes realizações. “Ah, esse ano vai dar tudo certo”.

Em seguida, passamos pela Páscoa recheada de chocolate e colomba (não foi o caso em nossa casa, mas isso é outra história).

Nem deu uma semana e chegou o carnaval depois de uma longa temporada sem o som contagiante das baterias das escolas de samba. Realmente, foi um ano que começou de forma atípica (de novo). Ficou estranho carnaval depois da Páscoa? Sim, claro. O importante é que, aos poucos, conseguimos retomar certa normalidade sem estar no normal.

Caríssima, vamos lá. Falei tudo isso para chegar no ponto crucial da nossa conversa. Chegamos na metade do ano. E o que você fez?

Pergunta bem típica da época do Natal a qual você deve estar enjoada, mas eu que não sou cantora e nem a Simone (aquela do “Então, é Natal, e o que você fez” que toca em todas as lojas e supermercados em dezembro), tomei a liberdade de fazer porque, bem como você sabe, já somos próximas.

Continuando. Parou para pensar nisso (a metade do ano), ainda não se deu conta ou você está na fase de negação?

Não sei que fase você está. Vou contar um pouco da minha. Tive meu momento de “Ah, nossa. Chegou junho” só que não perdi tempo. Coloquei mãos na massa para dar andamento a mais um projeto da minha empresa.

Talvez você esteja nesta fase do “Deus me livre de pensar que chegamos na metade e não fiz nada”.

Vou te contar uma coisa. Infelizmente, tem muita gente com projetos engavetados com essa conversa de que “amanhã eu faço”. O amanhã sempre chega e o nada de dar um passo em direção ao sonho ou projeto. E a vida continua naquela de casa-trabalho-reclamação, ou seja, parada.

As pessoas querem LIBERDADE e FELICIDADE, mas não percorrem o caminho até alcançar o objetivo. Preferem fazer sacrifícios desnecessários. Ainda se vangloriam em dizer que são ocupadas. Oh, my God! Mal sabem elas o quanto estão perdendo.

Responda com sinceridade. Você acha que é vida não ter tempo para si, dizer sim para tudo e todos só para agradar, sempre apagar incêndios, não praticar exercícios físicos, não ter mais tempo qualidade com a família, se alimentar mal, não ter lazer, não tomar um café em paz com uma amiga para colocar a conversa em dia, comer qualquer coisa isso quando dá para almoçar, não dormir uma noite inteira ou viver sempre na correria como se o mundo fosse acabar?

Isso não é vida e nem chega perto da liberdade ou felicidade.

O problema é que tem gente que só se dá conta que passou rápido demais e que perdeu um tempo precioso quando está perto do último suspiro. Aí já é tarde demais. Fica o arrependimento por não ter feito e vivido tanto quanto gostaria.

Pare por um instante em total silêncio – você com você mesma e pense o que fez, o que você quer para sua vida profissional e pessoal, bem como, onde quer chegar. Anote suas conclusões. Não se apegue ao passou e nem ao virá.

A hora de começar a dar os primeiros passos é AGORA. Faça por você hoje e o seu EU DO FUTURO vai dar pulos de alegria.

Não deixe a vida passar sem ir em busca das suas realizações.  

E que o mês de junho seja de muito sucesso e felicidade para você.