Nenhum mal dura para sempre e mulheres que foram agredidas por seus maridos podem encontrar uma nova oportunidade na vida. A independência financeira é um meio para romper definitvamente com o passado triste.

Infelizmente, a semana começou com uma triste notícia: mais um caso de violência doméstica registrada pelas câmeras internas da casa e amplamente divulgada para comprovar o ato covarde.
Até quando isso?
Quantos e quantos casos acontecem por aí nem ficamos sabendo? O pior de tudo é que pode ser com uma vizinha, uma prima ou uma colega de trabalho.
Diariamente, mulheres apanham em silêncio ou são mortas covardemente. As que são mais corajosas, conseguem sair denunciam. Entram para a estatística de violência doméstica.
Muito triste pensar que em pleno século XXI, ainda tenhamos que conviver com pessoas machistas e violentas que não aceitam ser contrariadas.
Quem está fora sempre diz que é fácil resolver: é só sair de casa. Simples assim. O que as pessoas não fazem ideia é de como se sente fragilizada emocionalmente uma mulher que passa por violência doméstica física e verbal.
Essas mulheres continuam com seus maridos ou companheiros por diversos motivos: dependência financeira ou emocional, por causa dos filhos (seja pela estrutura e/ou não perder guarda), por questões religiosas, por causa da família, por falta de apoio, por medo ou por amor ao cidadão (sim, muitas acreditam que ele vai mudar).
Independente do motivo, não cabe a quem está de fora julgar. Essa mulher está machucada demais para ser ainda mais apedrejada.
Quem apanha ou sofre agressão verbal vai perdendo as forças, a autoconfiança ao longo do tempo. Não se sente capaz e continua neste ciclo de violência. Muitas se calam e não expõem a situação para pessoas próximas ou quando fazem isso não recebem o devido apoio.
O que ainda pode acontecer é essa mulher escutar de uma pessoa que deve aguentar porque “é o jeito dele”.
Ah, minha querida leitora, ninguém é obrigada a nada disso. Violência doméstica é crime e não pode ficar impune.
Como se não bastasse tudo o que aconteceu, cidadão vai culpá-la: “ela é louca”, “ela que provocou”, “ela me agrediu”, “ela me traiu”. O padrão simplesmente se repete.
Então, vamos esclarecer umas coisinhas por aqui: A CULPA NÃO É DA VÍTIMA. Se o homem bateu já perdeu sua razão e deve ser denunciado o quanto antes.
Agora, eu quero te contar que é possível virar o jogo e ter independência financeira para não precisar mais depender de alguém e ainda iniciar uma nova vida com seus filhos.
Nesta fase, é fundamental trabalhar a autoconfiança e autoestima destas mulheres para que elas continuem motivadas a seguir em frente. Acreditar em si e em sua capacidade é o combustível necessário. Claro que os filhos são a inspiração e força destas mulheres.
O empreendedorismo feminino é a salvação para muitas que estão sem uma luz no fim do túnel.

As mulheres começam a empreender por três motivos: independência financeira, uma renda extra ou porque se tornaram mães e desejam ficar mais próximas ao filho pequeno. Por conta disto, os números crescem cada vez mais.
Vou te dizer uma coisa. Não veja seu negócio apenas como uma fonte de renda extra. Ele é muito mais do que isso. É uma empresa e não importa se você faz bolos, doces, salgados, é costureira, etc. Coloque-se na posição de empresária.
A presença feminina está se expandindo cada vez mais e não vemos as mulheres apenas em ramos da cosmética, roupas e culinária. Atualmente, as mulheres estão à frente de negócios que antes eram dominados por homens, quais sejam, o ramo de consultoria, tecnologia e agronegócio.
Nem os obstáculos que as mulheres encaram como o crédito inferior e juros mais altos em relação aos homens dentre outros são capazes de paralisar o crescimento do empreendedorismo feminino.
Um motivo que pode ser responsável pelo encerramento das atividades é a falta de planejamento adequado e, por causa disto, algumas mulheres acabam voltando para o mercado de trabalho. Isso é algo que tem solução.
No empreendedorismo nem tudo são flores e o caminho para a independência financeira pode parecer distante. Neste momento, a liderança feminina fortalecida que já se estabeleceu no mercado mostra-se extremamente importante porque ela inspira outras mulheres que estão com a autoconfiança abalada e desanimadas com seus negócios. A força e a união das mulheres fazem a diferença com toda a certeza.
As empreendedoras que conquistam a liberdade financeira tornam-se protagonistas de suas vidas, conseguem sair do ciclo da violência doméstica, são responsáveis por gerar empregos, trazer conforto para familiares e impactar a economia positivamente a nível global. Tanto que um estudo do McKinsey Global Institute mostrou que os ganhos no PIB mundial chegariam a US$ 28 trilhões até 2025 com a participação das mulheres no mundo dos negócios.
Esses números são a esperança de que mais mulheres podem se tornar empreendedoras de sucesso com planejamento e organização, bem como, trazer a transformação necessária para seus lares e para a sociedade.

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